No contexto das criptomoedas e blockchain, o termo "fork" refere-se a uma situação em que uma rede blockchain existente é dividida em duas versões distintas. Essa divisão ocorre quando há divergências significativas na comunidade de desenvolvedores ou nos usuários em relação às regras e protocolos da blockchain.
Existem dois principais tipos de forks em criptomoedas:
1. Hard Fork (Fork Duro): Nesse tipo de fork, as mudanças implementadas na blockchain são tão significativas que as novas regras não são compatíveis com a versão anterior. Isso resulta em uma bifurcação completa, com a criação de uma nova blockchain separada da original. Todos os nós que não atualizarem para a nova versão não poderão validar as transações na nova blockchain. Os detentores da criptomoeda antes do fork geralmente recebem uma quantidade equivalente da nova moeda criada pela bifurcação.
2. Soft Fork (Fork Suave): Nesse caso, as alterações introduzidas são compatíveis com a versão anterior da blockchain. Isso significa que os nós que não atualizarem ainda serão capazes de validar transações na nova blockchain. As novas regras são mais restritas, e os blocos que não seguirem essas regras são considerados inválidos pelos nós atualizados. É chamado de "suave" porque a rede continua unida, mas apenas os nós atualizados podem validar certas transações.
Os forks podem acontecer por várias razões, como correção de vulnerabilidades, melhorias no protocolo, divergências filosóficas, disputas na comunidade ou mudanças fundamentais na estrutura da blockchain. Após um fork, as duas redes podem seguir caminhos diferentes, cada uma com sua própria comunidade de usuários, desenvolvedores e objetivos.